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Private equity e venture capital: como assessores de investimento podem engajar esses ativos no mercado

Com sua democratização em andamento, os investimentos privados, principalmente o private equity e venture capital, ainda demandam orientação especializada.

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Com sua democratização em andamento, os investimentos do mercado privado, principalmente o private equity e venture capital, ainda demandam uma orientação especializada para investidores iniciantes. Nesse contexto, os assessores de investimentos podem ser peças-chave para impulsionar a trajetória dessas classes de ativos no Brasil, bem como o acesso aos seus benefícios pelos investidores de varejo.

Explore os temas a seguir neste blog:

  1. A carreira de assessor de investimentos no Brasil e no mundo
  2. O demanda por assessores no mercado brasileiro 
  3. Mercado privado para assessores 
  4. O papel das gestoras do mercado privado nessa relação
  • A carreira de assessor de investimentos no Brasil e no mundo

Combinando uma expertise técnica, visão abrangente e experiência, esses profissionais desempenham um papel crucial na montagem e maximização do potencial de um portfólio de investimentos. Mesmo que ainda pouco inserida no cenário nacional de investimentos privados, a trajetória do assessor de investimentos ganha destaque no país. A evidência é reforçada pelo relatório de 2022 da Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores), que registra sua ascensão no Brasil. 

Crescimento contínuo: de acordo com a pesquisa, o país registrou um aumento no número de assessores credenciados pela instituição, ultrapassando 23 mil profissionais, contra 17 mil do ano anterior.

Aprenda mais: 

Contudo, a carreira de assessor de investimentos tem muito espaço – e potencial – para evoluir. Como comparação, enquanto o Brasil conta com cerca de 23 mil assessores de investimento, os EUA têm mais de 330 mil profissionais na área, de acordo com levantamento feito pela U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS). 

Ou seja: trata-se de uma diferença de quase 15 vezes entre os números dos dois países, refletindo todo o percurso que ainda podemos percorrer no mercado brasileiro. 

  • O demanda por assessores no mercado brasileiro 

Um fato relevante dentro desse contexto é o crescimento acentuado no total de investidores pessoas físicas na bolsa de valores brasileira, que vem batendo recordes nos últimos anos. Em dezembro de 2022, foram cadastrados mais de 5 milhões de CPFs na B3 e, em fevereiro de 2023, o número de contas abertas em corretoras já ultrapassou o patamar de 6 milhões. 

7x mais: esses dados representam um aumento de mais de 700% em relação a 2018, ano em que havia cerca de 700 mil investidores pessoa física na bolsa. 

Se aprofunde em private equity e venture capital:

Com toda essa evolução, é importante que os assessores de investimento estejam preparados para enfrentar os desafios de um mercado maior, mais complexo e competitivo, para atender às necessidades e ir além das expectativas dos investidores, especialmente os menos experientes. 

Além de possuir um amplo conhecimento sobre produtos e mercados – dentro e fora da bolsa, em private equity ou venture capital, por exemplo – é importante que esses profissionais desenvolvam habilidades de comunicação, análise e gestão de carteiras, com o intuito de oferecer um serviço de qualidade e agregar valor aos seus clientes.

  • Mercado privado para assessores 

Para se diferenciarem no mercado, esses profissionais devem se aprofundar e se especializar também em investimentos que vão além do mercado tradicional, como é o caso da renda fixa e dos fundos de ações. Nesse sentido, devem se aproximar das classes de investimentos alternativos, como private equity, venture capital, real state, recursos naturais, entre outros.

Vale ressaltar que investimento alternativo não significa necessariamente maior risco – há muitas nuances dentro dessa classificação. Dentro de ativos privados, por exemplo, o private equity tende a oferecer menos riscos que o venture capital, e entre os fundos disponíveis em cada categoria ainda existem outras variações, que, bem compreendidas pelo assessor de investimentos, podem aprimorar significativamente o perfil de risco-retorno de uma carteira.

Confira também:

Hoje, ativos privados ainda não são considerados acessíveis à maioria dos investidores, mas o cenário está caminhando para a redução dos investimentos iniciais mínimos e inclusão de mais clientes – o que pode criar uma maior demanda para assessores que tenham conhecimento neste mercado. 

Estimativa para o setor: espera-se que esse mercado global cresça de US$ 10 trilhões em 2021 para US$ 17 trilhões em 2026, alavancado principalmente por investidores individuais, segundo dados da Oliver Wyman e do Morgan Stanley.

  • O papel das gestoras do mercado privado nessa relação

É preciso ir além do óbvio para se obter uma rentabilidade acima da média e que, sobretudo, atenda ao perfil do investidor – que, muitas vezes, situa-se em um meio termo entre o muito arrojado e o muito conservador. Para produzir uma carteira corretamente diversificada, personalizada, é necessário um equilíbrio sutil entre conhecimento específico e aprofundado e uma visão abrangente, algo que pode ser alcançado com o apoio da gestora.

Os ativos privados são apenas um exemplo de potencial a ser explorado pelos assessores de investimentos hoje em dia, no modelo em que se configurou o mercado brasileiro. Ter um entendimento diferenciado para insights de investimento é valioso para um assessor independente, que deve ser capaz de enxergar toda a variedade existente de oportunidades de investimento, para além do mercado tradicional, de modo a garantir o melhor retorno ajustado ao risco, conforme o perfil de seus investidores.

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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.

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